sábado, 26 de outubro de 2013

...ainda Hermes...


                                     pintura mural- motivação  marinha- NH-2004- Fátima Abrão



AINDA HERMES...


 Ainda Hermes;porque ainda nem falei de outros dois dos escritores que estavam por lá nesses dias de Feira do Livro... Antes de falar desse Hermes ( que não sei porque me faz lembrar o "Trimesgisto" ou coisa parecida ... da antiguidade... ou ainda aquele Hermes representado com duas asinhas nos tornozelos sabem? Sim - antes de falar desse Hermes -quero falar do segundo escritor que estava lá e que veio ser retratado por mim daquele jeito meio carvão meio pastel seco de sempre... Refiro-me ao Andre Neves, Recifense que está radicado em Porto Alegre de onde publica suas obras infanto-juvenis e as ilustra tambem... Jovem , espirituoso, sereno ,interessante sensibilidade artística... Pois heis aí que chego pela manhã na feira - e já encontrei o Hermes no palco do auditório no meio da praça- com as cadeiras lotadas de crianças e autoridades -entre elas o Prefeito Lauerman e os Secretários da Educação e da Cultura -Carbajal e Mossmann respectivamente... Quando passava pelo lugar - ouvi uma resposta que o Hermes tentava dar a uma criança sobre o motivo de porque escrevia livros... E me impressionou muito pois ele dizia que escrevia por sentir-se muito sózinho... Coisa incrível - pois achei que ele estivesse mentindo pras pessoas! Mas quando ele veio ao meu encontro debaixo da árvore onde fiz retratos... puder ver um ser humano denso e lírico, que tambem sabe rir de sí mesmo... e mais belo de tudo - conseguiu cantar comigo -( desafinada!-) a canção que diz-..."-qualquer maneira de amar vale a pena... ...qualquer maneira vale cantar..." E pra espanto maior ainda dedicou-me um livro que simplesmente e´um arrojo de ilustrações- cada página é uma construção de lascas de papel colorido anteriormente- com finas sugestões de infancia entre delicados bonecos negros de papel! Segundo a professora Susi me disse - o escritor rasgou livros seus para fazer uma reconstrução como a que resultou... As Conchas- O extraordinário dessa história que faz um reportar-se a intimidade do ser que somos- é não lincar as conchas que recolhemos para brincar com elas; ou que usamos para qualquer outro fim decorativo... ou colecionador...; mas o fato de as ouvir! Como sendo seu bem precioso , então - o som - a voz que a concha guarda...

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