sábado, 1 de junho de 2013

Edith Piaf- que história de amor...!

Edith Piaf- Que história de amor...!


                  Estudo a carvão de foto da internet -Google, 2013,          Fatima Abrão,  de Edith Piaf-1915-1963.

Hino ao amor-  é a canção, marca registrada de Piaf, em que sua voz trinitoando ,
faz vibrar dentro da gente 
uma gama de sentimentos
que oscilam entre o êxtase e a loucura... 
de amar alguem mais que a tudo no mundo...

Recentemente a Cia. Malman de Dança- de Novo Hamburgo , nos presenteou com uma espetacular interpretação de Piaf, em dança moderna e contemporânea com figurino e coreografia  de muita beleza, leveza e poesia...
Alex Lassakovski, coreógrafo, quem  fez um mergulho público na vida e obra dessa mulher
que surpreende e supera qualquer expectativa, passada no início do século XX,
em Paris de então, sem  uma história de glamour
para contar sobre sua origem.

Segundo conta a crônica que encontramos,
refiro-me a internet,
ela nasceu numa rua de Paris, 
"... numa fria madrugada de inverno de
 19 de dezembro de 1915, com a ajuda de dois policiais,
 foi abandonada pela mãe Lima Marsa, poucos meses depois."
Vindo de um recorte do Jornal do Brasil,(de 25.4.83) o texto  fala ainda, que seu pai- Louis Cussion, fora artista de circo...

Pude ver nossa brasileira Bibi Ferreira,
atriz de enorme envergadura,
interpretando Piaf 
numa peça em 1986, no Teatro São Pedro,
convidada por meu irmão Gilberto.

Indescritível experiencia- para quem jamais tomara maiores aproximações com a arte de Piaf-
a não ser pelo radio, na infância;
pois hoje em dia, nem se ouve falar da sua existência -quanto mais de suas musicas e interpretações; menos ainda de sua história de vida...
Dramática, chocante, mas artisticamente:-  de brilho inconfundível,
podendo-se dizer que de suas interpretações -
só as de Aznavour se equiparam em beleza...



HYMNE A L'AMOUR

Le ciel bleu su nous peut
s'ecrouler
Et la terre peut bien s'effondrer
Peu m'importe , si tu m'aimes,
je me moque du monde entier

Si un jour
la vie t'arroche
à moi
Si tu meurs, que tu sois loin de moi
Car moi, je mourrais cuissi
nous aurons pour nous
et l'eternité
Dans le bleu de toute l'imensite
dans le ciel, plus de problémes
Dieu reunit ceux qui S'aiment

Tant quil'amour
 inond'ra mes matins
que mon corps frémira soustes maius
Peu m'importe les grands
problemes
mon amour, pusque tu m'aimes

(...) (...)

Aos tres anos teve uma convulsão e ficou cega, sendo levada pela avó a um santuário, ficou curada.Recuperando a visão, teve uma carreira espetacular vindo a morrer aos 47 anos , de cancer, em 10 de outubro de 1963.

 Difícil dizer  qual canção mais emocionante...

A sua mensagem de- um amor maior, acima de qualquer outra coisa na vida, faz pensar em que depositamos nossos sentimentos já que nem mesmo a nós próprios destinamos tanto amor, mas somos capazes de dedicar a alguem  com um total despreendimento, em vida ,que pode ser entendido como um tipo de adoecimento dos sentidos... em que nada nos importa se alguem - nos ama...

Viajamos para um mundo em que nada mais importa -"... se me amas", ficamos a merce de todas as tempestades, nus , desvalidos pelo mito de um amor que não existe a rigor, mas que alimentamos ávidamente, como se fosse possível - entrega e cumplicidade mútuos  existirem e caberem no espaço de uma única vida a dois...
De onde um artista tira toda essa genial ousadia , uma coragem avassaladora que invade a sociedade de seu tempo, que faz milhares de pessoas ouvirem e olharem para o que está dizendo, com uma confiança de quem vive abertamente uma vida de amor incondicional a vida ?
Custando o que custar?
Nada mais importando se alguem ..."me amar"?  pois
Deus reunirá o que se amam...?!



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