domingo, 7 de outubro de 2012

Escrever-se



Escrever-se?


Pasme: eu e minha amiga RÔ Tramonta estávamos fussando nas prateleiras da Biblioteca do Estadual alguma coisa...assim ... diferente, misteriosa para ler - a gente queria aprender alguma coisa que os outros nem sonhassem... mas em que só a gente tivesse se interessado!(Hã!)

Achamos lá um livro velho, amarelado  de grafologia.Nem que eu queira, lembro de quem...Muito bem , lemos juntas umas partes, depois resolvemos : leva uma primeiro emprestado, depois leva a outra,  assim ficava melhor; e depois se comenta.
E foi assim que descobri um monte de coisas sobre a personalidade alheia baseando-me na forma da escrita das pessoas...

Quem pontua os "is" com bolinhas - significa isso; quem escreve muito graúdo, significa aquilo;quem escreve muito miúdo , significa aquilo outro;quem escreve de forma ilegível, quem escreve 'fincando' muito a caneta 
ou o lapis no papel... !
Enfim- descobrimos "tudo" sobre a
Ciencia da Grafologia...

 Estávamos aos seriíssimos doze anos de  idade  e acho que o fascínio era o mesmo que essa gurizada sente com a literatura de Harry Pother... Até nem sei- direito,pois não li nenhum desses livros até agora...nem consegui ver um único filme da série até o fim sem cochilar...!

Bom - não progredimos naquela época em nossos estudos mas por  incrível que pareça - me lembro que aproveitei para desenhar minha assinatura síntese de artista...: é, de artista , caso viesse a precisar assinar obras de arte- como assinaria?
Então aproveitei e desenhei 
a minha futura assinatura...
Não, eu nem imaginava que poderia
um dia ter uma- qualquer obra que fosse- para assinar!Como fui pensar nisso então?

A grafia do nome, a forma como se escreve o nome da gente- a gente inscrito no nome, o nome falando da gente, algo assim simples mas ao mesmo tempo tão mais alem , pois não nasceu ali:- no nem mais nem menos...
Tem uma história que se conta através desse nome...e a seu tempo ele pode significar tanta coisa - muito mais do que só o desenho -o que com certeza não é pouco, está ali nos fazendo ver... em letras abraçadas...que lidas dão um sentido em som - "Fatima"!...de pessoa vivendo e provocando ao redor: compreensão de mundo, aprofundando leituras na arte, na história da arte, na filosofia, da espiritualidade como mentalidade evolutiva de existencia a ser conquistada,tambem como  refúgio e propulsão...

No entanto, qualquer forma de grafia
deposita  uma possibilidade ou mais 
de equívocos em que , quando menos se espera - quem nos lê pode perder-nos de vista, 
pode mesmo nunca mais voltar
a nos encontrar...

Mais estudos foram desenvolvidos e li recentemente sobre Grafólogos serem contratados para opinar nas 
contratações de futuros colaboradores 
das empresas mais modernas.

Escrever para alguem ler, 
nem sempre será 
apenas o que estará em questão;
o sentido poderá ser 
o que menos estará importando...

E nem sei- se isso explica
alguma tendencia nova no mundo 
que se quer novo ,
pleno de novos ventos
de associações mais eficientes,
em que nem são os títulos acadêmicos
os que virão a seu favor - 
e sim-

a grafia 

inclusive, entre outras coisas, 

pela qual sua "figura' se inscreve
nesse cenário contemporâneo de milênio cibernáutico...que não corre, não voa,

se conecta... 



Nenhum comentário:

Postar um comentário