(DE REYNALDO ALVES ÀVILA-
IN RELIGIÃO E SOCIEDADE-DEZ/84, P.84)
..."um dia - é o que parece que lhe vai acontecer-
seu mundo- será reduzido a quase nada , a uma folha de papel em branco;
e, cada folha, ele terá de extrair de sua miséria interior o suficiente para cobrí-la de rabiscos.
E não se tratará de uma situação antinômica" (uma das "antinomias da solidão": o escritor, solitário, se escreve, o faz para ser lido); tratar-se-á, ao contrário, do grau mais extremo da solidão, quando nada mais há a fazer, senão escrever, e quando o escritor, uma vez tido expresso seus senti entos e idéias, se desdobra , torna-se o leitor de si mesmo(...)
terei que cumprir
a solidão necesária,
aquela que torna ... os escritores fecundos?
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