quinta-feira, 31 de maio de 2012

Meus Cadernos de Filosofia (003)







Estudo de modelo vivo - Casa de Cultura  Mario Quintana- 2010-Fatima Abrão


Meus Cadernos de Filosofia (003)


Ètica e História da Ètica-


Kant- Razão Teórica
         Razão Prática


Essas anotações são fruto de acompanhamento de aulas do professor Thadeu Weber da PUC de Porto Alegre,
do segundo semestre de 1 994 , dentro do curso de Mestrado em Antropologia Filosófica
cursado por nós graças a concessão de Bolsa da Capes.
São fragmentos em que buscávamos registrar caminhos de leitura...


Que a Ètica Kantiana vinha sendo pouco trabalhada-
A Crítica da Razão Prática - um texto pouco estudado.
O que está em questão é o uso prático da razão 
e o uso puro da razão...


A  Crítica da Razão Pura, o aspecto da -
autonomia da vontade;
- da necessidade de restringir a razão pura, prática, Kant vai demonstrar que em determinado fenomeno ela pode ser negativa; mas pode ser positiva- quando chama respeito objetivo- quando é lei moral.
A distinção entre ou a passagem de uma para a outra-Fenômeno e Coisa em sí;
Por causa da redução do conhecimento ao nível dos fenômenos se dá a passagem para a metafísica;
Que só se passa para ela depois de delimitado o fenômeno  ao nível da experiencia.


No primeiro capítulo da Crítica da Razão Prática- Kant retoma desde a Metafísca dos Costumes; porisso a importancia de se ver essa parte da Metafísica dos Costumes...
O objeto da Razão Prática -
-a  questão do bem e do mal e o que vem antes - um, outro, ou a Lei Moral...
-ele tenta mostrar a noção de bem e a noção  de mal , nos seus aspectos formais.
Propõe-se a fazer algumas considerações sobre a distinção entre -" coisa em sí" e "fenômeno".
Se Kant pergunta:- Como são possíveis juízos sintéticos a priori... vai-se perguntar- como são possíveis proposições sintéticas a priori...


O Professor Thadeu destaca alguns pontos de leitura- remete-se a Lógica Transcendental, á sua Introdução , onde relaciona   Estética e Analítica, onde Kant vem distinguir 
entendimento  e  sensibilidade...


                   ..."pensamentos sem conteúdos são vazios", diz o professor lembrando um velho pensamento aristotélico...portanto, todo conhecimento vem da experiencia!


                   ..."intuições sem conceitos são cegas "...
( refere-se aqui as intuições sensíveis)
Diz Kant- "Se não podemos  jamais ultrapassar os limites da experiencia sensível...se há razão na ciencia isto precisa ser conhecido a priori".
Mas o filósofo não demonstra isso; segundo o professor- Kant parte do principio de que ele é possível a priori.Kant diria - que : ".. de que é possível , Newton provou..." Ao tomar os objetos como fenômeno é possível fazer ciencia...diz ele.




A questão do Uso Dogmático da Razão - 
Como aceitar a idéia de Deus sem crítica... como se fez até Descartes, Leibniz; Descartes dá " apenas"  uma nova fundamentação para a Metafísica- então a  Ciencia  é possível- essa condição que eu imponho : espaço e tempo = que se tem a priori; então o não ser puro, significa já ter vindo no aspecto cumulativo da ciencia.


Porisso é a  priori- porque não vem necessariamente de "novo experimento"- já foi conquistado em experimento anterior - porisso - científico.


A razão exige um incondicionado para outro incondicionado- e o intelecto precisa de um condicionado para outro condicionado. Intui e tem intuições puras... 


(§ XXX)- na questão de toda Metafísica ser dogmática- -"...Portanto , diz Kant- tive que suprimir o saber para obter lugar para fé"( ...)


Thadeu diz- se existem fenômenos e eles aparecem no espaço e no tempo-


- se não podemos conhece-las temos que poder 
pensá-las... e aí o conhecimento tem uma base especulativa...voce tem um causado e busca outro 
e aí - o Físico para o Metafísico diz- 
"por causa da Razão..."
  (intervalo)

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