sábado, 24 de março de 2012

CLAUDIA DE LARA -NÓS E GOYA NO MOM


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CLAUDIA DE LARA
em flagrante num dos cafés do Soho curitibano, sua obra no Solar do Rosario, clicada por nós- e no café do Museu do O-Olho-


COM MARLI E CLAUDIA NO CAFÉ DO MUSEU DO OLHO, NO DIA 11 D E MARÇO ÚLTIMO , FIZEMOS UMA  MARATONA NO MUSEU EM QUE VIMOS VOANDO - QUASE TUDO QUE TINHA A SER VISTO...
A EXPOSIÇÃO:   - GOYA- GRAVURAS, que ela insistia em chamar de muito especial, na história da arte- pelo caráter crítico social e cultural daquele tempo em que Goya viveu...e eu - me desculpem os entendidos, repugnada -

 ( e é isso que o artista tem que fazer- provocar- nos a náusea...) simplesmente , pois como encarar aquelas nádegas de um velho magricela encima de um cabo de vassoura voando...? horrível...mas tive que dar a mão a palmatória...afinal depois , logo em seguida, fomos em outra ala do museu e observando outros tipos de críticas como por exemplo alguns trabalhos- em aquarela de artistas tipo Rugendas se não me engano, fazendo sua crítica da sociedade escravagista brasileira por exemplo, era sem dúvida eloquente mas..."-polida"...por assim dizer , diante da crueza de Goya...
Essa roda gigante em vermelho que Claudia pintou se relaciona com os cataventos das poesias de Quintana em que nossas crianças da vida toda e de todo mundo se buscam num frenezi de alegria, de euforia, e curtem encontrar diante dos olhos nas infinitas voltas- ao ares de nossa imaginação -como sendo todo motivo de nossa liberdade... dar uma voltinha, numa roda ...gigante...
Sei do perigo que é se arvorar intérprete de obras de artistas clássicos ou contemporâneos, mesmo que seja para tentar uma aproximação maior do que um simples observador pode constatar. Por uma necessidade mais orgânica- de um sobrevivente desse tipo de fronteira de luta pela sobrevivencia, em que expressar-se atraves da arte- chega direta e simplesmente- na exposição de suas veias , seus anseios mais profundos de superar a dor com um pouco que seja de alegrias...Como numa brincadeira de crianças eternamente prontas a viver uma aventura radical... como olhar lá do alto da roda ...um mundo lá embaixo , que não as pode alcançar  nem impedí-las de viver ,naqueles segundos, num mundo paralelo a fantasia de ser livre...

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