Um canto, um teto, uma renda pra se manter na vida...
Quem diria que Eleonora iria torrar - isso dilapidar todo o patrimonio
que a familia lhe deixou!
Tava se vendo o que ia acontecer mais dia menos dia...
Era só uma questão de tempo...
Ah, sim... ia cair de quatro no chão.
Não por uma necessidade de ver o lado trágico da coisa...
imagina, não! Nada disso...
Era fatal.
Mas , as vezes ressurgia como Fenix das cinzas e por mais uns instantes
Curtos é verdade,
esvoaçava à nossa volta, assim no mais.
Não , não era covardia - mas apenas um desejo de ajudar, talvez quem sabe.
Mostrar-lhe a realidade da vida.
Como é difícil manter-se vivo.
Mas que fazer - se ela , Eleonora, não aceita opinião, não ouve a gente...?!
Assistir de camarote, sem dizer palavra, em silencio total, nem respirar para não fazer barulho...
Afinal... deixe que aguente as consequencias...
Quer bater a cabeça? !
Então vai em frente...
Depois não diga que não avisei...
ou - que não avisamos!!
Foto de Fatima Abrão , no interior da Casa de Cultura Mario Quintana, 2010,
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