quarta-feira, 18 de abril de 2012
Mostra de Retratos de Artistas Contemporaneos- I
I-
A questão da alteridade continua posta Ricoeur- (1991) escreve
sobre a importância da nossa consciência sendo afetada pela presença do outro...
E quem é esse outro!?
Um enigma.
Identificá-lo não é tão fácil.
Ele não é tão transparente
Quanto costumamos imaginar.
Nos preocupamos com ele.
Heidegger analisou:_"...o apelo não vem de um outro que está no mundo comigo...
vem de mim e no entanto me supera..."
"...sou chamado a viver bem
com e para o outro
nas instituições justas
tal a primeira injunção..."
II-
Ricouer retoma a metapsicologia de Freud
de onde a consciencia moral é considerada um outro nome do superego
este por sua vez- reduz-se às identificações sedimentadas, esquecidas e por uma grande parte
reprimidas...
com as figuras parentais e ancestrais
...a voz deles continua a se fazer ouvir
entre os vivos e assegura desse modo
não somente a transmissão da sabedoria mas
a sua recepção íntima , a cada etapa.
E aí, o enigma:
Sobre qual OUTRO
o discurso filosófico se detém?
III-
A figura do ancestral para alem dos pais
bem ou mal conhecidos
começa com movimento de regressão sem fim
em que o OUTRO perde progressivamente
de geração em geração sua familiaridade inicial!
E olho o rosto do outro estranho
e o outro me olha como a um estranho...
mas há um 'terceiro' presente
no rosto do outro:-
"...é a humanidade toda que nos observa!"
Que me chama a responsabilidade de responder
a inclusão do pobre,
do estrangeiro,
presentes no olhar , no rosto
do OUTRO.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário